Motta diz que projeto para derrubar IOF pode ser votado na terça
Presidente da Câmara, Hugo Motta disse que votação do projeto para derrubar IOF dependerá do que governo apresentar como alternativa
atualizado
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Guarujá (SP) — O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou neste sábado (7/6) que pode pautar para a terça-feira (10/6) a votação de um projeto para derrubar o decreto do governo que aumentou alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Em conversa com a imprensa após discursar do Fórum Esfera do Guarujá, Motta afirmou que a decisão de votar ou não o projeto dependerá da alternativa ao IOF que a equipe econômica apresentará ao Congresso em reunião prevista para o início da noite do domingo (8/6).
“Temos um respeito muito grande ao colégio de líderes. Vamos amanhã (domingo), após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL (projeto de decreto legislativo), que pode entrar na pauta na próxima terça-feira (10/6). Tudo isso será deliberado após essa conversa de amanhã”, disse Motta.
“Até porque não é justo termos feito, eu e o presidente Davi (Alcolumbre), a conversa com a equipe econômica e com o presidente (Lula) sobre um prazo de 10 dias para que o governo apresente as alternativas e decidirmos antes. Isso não é correto. Qualquer posição que eu adiante vai fugindo do que foi conversado”, emendou.
O presidente da Câmara afirmou que a alternativa ao IOF é uma agenda que “tem que partir do Executivo”, para que o Legislativo opine. Para ele, o ideal seria aproveitar o momento para buscar soluções mais duradouras que não foram encontradas em outros momentos.
“Tem que aguardar o que o governo vai apresentar. A partir disso aí é que vamos poder decidir. Não adianta antecipar aqui, porque essa é uma agenda que tem que partir do Executivo, e o Legislativo vai, com a sua responsabilidade, agir. Penso que o ambiente hoje, primeiro, preocupa a todos e nos obriga a buscar soluções que, muitas das vezes, não foram encontradas em um outro momento, e talvez esse momento tenha chegado”, disse.