Saiba quais adaptações são necessárias na dieta durante a gravidez
Ganho calórico deve ser gradual e controlado para garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez
atualizado
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A expressão “comer por dois” ainda é comum durante a gestação, mas fica o alerta: essa ideia é um mito. Embora a demanda energética da mulher aumente ao longo da gravidez, o ganho calórico recomendado é bem mais modesto do que se imagina.
De acordo com diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), a necessidade calórica extra começa a partir do segundo trimestre. Nos primeiros três meses, a maioria das mulheres não precisa consumir calorias adicionais, apenas manter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes.
A partir do quarto mês, o aumento recomendado gira em torno de 300 a 400 calorias por dia, o equivalente a um lanche leve — como uma vitamina de frutas com aveia ou um pão integral com queijo e uma fruta. Já no terceiro trimestre, esse valor pode chegar a 450 calorias a mais por dia, dependendo do peso da gestante antes da gravidez e do ritmo de crescimento do bebê.
Qualidade importa mais que quantidade
O foco deve estar na qualidade dos alimentos, não apenas no volume. Mais importante do que comer por dois, é nutrir por dois. Cada caloria extra deve vir de fontes saudáveis, como vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras boas.
Alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar e gordura saturada, devem ser evitados, pois aumentam o risco de ganho de peso excessivo, diabetes gestacional e hipertensão.
Ganho de peso deve ser monitorado
O ganho de peso ideal durante a gestação depende do IMC da mulher antes da gravidez, mas, em geral, varia entre 7 kg e 12,5 kg ao longo dos nove meses. Acompanhar esse processo com um profissional de saúde é essencial para evitar riscos à mãe e ao bebê.