H. pylori: se não tratada, bactéria aumenta risco de câncer gástrico
Se não tratada, a infecção pela bactéria H. pylori pode evoluir para gastrite crônica, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico
atualizado
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Embora seja bastante comum, uma vez que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, a infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) precisa não apenas de monitoramento, como de tratamento adequado assim que for diagnosticada. Isso porque, nos casos mais graves, ela pode evoluir para gastrite crônica, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico.
De acordo com a nutricionista do Metrópoles, Juliana Andrade, a H. pylori pode causar sintomas como dor ou queimação no estômago, principalmente em jejum ou à noite, sensação frequente de empachamento após as refeições, náuseas e vômitos ocasionais. “Outros sintomas incluem azia persistente, perda de apetite e inchaço abdominal”, revela.
Em pessoas nos quais a bactéria está mais avançada, pode haver até sangramento digestivo, o que causa fezes escuras e vômitos com sangue.
Como evitar H. pylori
Para não ser acometido pelo quadro, é necessário tomar bastante cuidado com a água e os alimentos que são ingeridos. Sempre lave-os bem antes do consumo. Ela também pode ser pega via saliva infectada. “O diagnóstico é feito por meio de exames como endoscopia com biópsia, teste respiratório de urease ou exames de sangue e fezes”, emenda a expert.
Percebendo os sintomas, é preciso buscar ajuda médica e, posteriormente, fazer acompanhamento nutricional. Os cuidados envolvem o uso de antibióticos associados a recursos (medicamentos ou suplementos) que recuperem a fisiologia do estômago, garantindo a eliminação da bactéria e o alívio dos sintomas.