Como organizar a geladeira para evitar contaminações em alimentos
Disposição correta dos itens evita desperdício, mantém a segurança alimentar e pode até prolongar a durabilidade dos produtos
atualizado
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Manter a geladeira limpa é importante — mas saber como organizar cada alimento no lugar certo é essencial para conservar os produtos por mais tempo, evitar contaminações e reduzir o desperdício.
Muitos brasileiros ainda guardam os alimentos em qualquer prateleira, sem considerar que cada área da geladeira tem uma temperatura diferente, o que pode comprometer a durabilidade e até a segurança dos alimentos.
Prateleira superior
Ideal para alimentos prontos ou que não precisam ser cozidos, como sobras, iogurtes, queijos e frios. Por estarem mais visíveis, também é um bom espaço para itens que precisam ser consumidos logo.
Prateleira do meio
É a zona mais fria da geladeira e deve ser usada para itens perecíveis como carnes, peixes e frangos já descongelados, que serão consumidos em até 24 horas.
Prateleira inferior
Reserve esse espaço para produtos que ainda serão cozidos, como potes de marmita crua ou alimentos em preparação.
Gavetas
As gavetas inferiores são ideais para frutas, legumes e verduras. Para evitar umidade excessiva, o ideal é manter os alimentos secos e, se possível, acondicionados em sacos específicos que prolongam a vida útil.
Porta da geladeira
Essa é a parte menos fria do eletrodoméstico e deve ser usada para condimentos, manteiga, molhos, sucos e bebidas. Evite colocar leite e ovos aqui, pois eles precisam de temperaturas mais estáveis.
Dicas extras:
- Evite o excesso de itens: isso dificulta a circulação do ar frio.
- Use potes transparentes para enxergar o conteúdo e evitar o esquecimento.
- Verifique prazos de validade com frequência e siga a regra: o que entrou primeiro, deve sair primeiro.
- Não guarde alimentos quentes direto na geladeira: espere esfriar para não comprometer a temperatura interna.
Organizar a geladeira é mais do que uma questão estética — é uma prática de saúde, economia e sustentabilidade. Pequenos ajustes na rotina podem fazer uma grande diferença na preservação dos alimentos e no bolso.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
