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Silenciosos: saiba quais problemas de saúde não apresentam sintomas

Especialistas destacam doenças sem sintomas que podem se acumular, aumentando significativamente os riscos cardiovasculares

atualizado

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Pessoa deitada com expressão de dor
1 de 1 Pessoa deitada com expressão de dor - Foto: Getty Images

Algumas doenças podem se desenvolver no organismo sem sintomas evidentes, atrasando o diagnóstico e aumentando os riscos à saúde. A detecção precoce, por meio de exames preventivos, é essencial para evitar complicações graves.

A endocrinologista Stephanie Nemeth, da clínica Neoliv, em Brasília, explica que algumas doenças evoluem de forma lenta e discreta.

“No começo, o organismo pode se adaptar às consequências que essas doenças ocasionam, mascarando os sinais. Muitas vezes, a pessoa só percebe que algo está errado quando o quadro já está avançado ou surgem complicações sérias”, afirma a médica.

Principais doenças silenciosas e seus riscos

Entre as doenças silenciosas mais comuns estão a hipertensão arterial, a diabetes tipo 2, o colesterol alto, a esteatose hepática (gordura no fígado), a osteoporose e algumas doenças renais.

“A hipertensão e a diabetes tipo 2 são exemplos clássicos. Muitas pessoas só descobrem a pressão alta após um evento cardiovascular, como um infarto ou AVC. Já a diabetes pode comprometer vasos sanguíneos, nervos, rins e olhos, levando a complicações graves, como insuficiência renal e perda da visão”, alerta Stephanie.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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O clínico geral e geriatra Natan Chehter, membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e do Hospital Estadual Mário Covas, destaca que doenças silenciosas podem se acumular, aumentando significativamente os riscos cardiovasculares.

“Quando a pessoa tem fatores como pressão alta, diabetes e colesterol elevado, somados à obesidade e ao tabagismo, o risco de infarto, AVC ou trombose arterial cresce. Essas condições favorecem o acúmulo de placas de gordura nas artérias, podendo levar a eventos graves”, explica.


Alertas silenciosos

  • Embora sejam doenças silenciosas, alguns pacientes podem apresentar sinais como cansaço excessivo, dores de cabeça constantes, aumento da sede, necessidade frequente de urinar, vista embaçada ou inchaço nas pernas.
  • É importante estar atento ao sinais do corpo e buscar avaliação médica sempre que notar qualquer mudança persistente.
  • Os exames de rotina são fundamentais para detectar problemas em fases iniciais, quando ainda há poucos sintomas ou complicações.
  • Através de exames simples, como aferição da pressão arterial, exames de sangue como glicemia e colesterol, e exame de urina, é possível identificar alterações precoces e iniciar o tratamento adequado.

A importância de ir ao médico mesmo sem sintomas

Muitas pessoas evitam consultas médicas quando não sentem nada, mas essa atitude pode comprometer a saúde.

“É um erro pensar que só se deve ir ao médico quando há algo errado. Muitas doenças são silenciosas no início, e o acompanhamento regular é essencial para detectá-las a tempo”, afirma.

Com os avanços da medicina, exames preventivos permitem diagnósticos precoces e tratamentos eficazes, reduzindo riscos e complicações. “Hoje, conseguimos identificar doenças antes que se manifestem, aumentando as chances de controle e cura”, explica o especialista.

Manter consultas e exames em dia é a melhor forma de prevenção e cuidado com a saúde a longo prazo.

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