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Gritzbach trabalhou de 2014 a 2018 em uma grande construtora da zona leste de São Paulo, a Porte Engenharia, famosa por estar por trás da construção do maior prédio da cidade, o Platina, com 172 metros de altura. Leia também São Paulo Entenda por que Vinicius Gritzbach era jurado de morte pelo PCC São Paulo Quem era Vinicius Gritzbach, morto em ataque no aeroporto de SP São Paulo “Delação potencializou morte”, diz advogado de rival do PCC fuzilado São Paulo Polícia afasta PMs que escoltavam rival do PCC executado em aeroporto A construtora afirmou ao Metrópoles, porém, que Gritzbach nunca teve cargo de diretor ou poder decisório na empresa. Também afirmou que suspendeu qualquer relacionamento com ele após sua saída. Vinicius enveredou para os negócios próprios, abrindo uma série de empreendimentos ligados ao ramo imobiliário. A reportagem localizou quatro empresas em nome dele, entre ativas e já fechadas. 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Empresário morto foi da venda de imóveis à operação de bitcoins do PCC

Vinicius Gritzbach, o empresário morto em aeroporto de SP tinha vida luxuosa em apartamento e delatou lavagem de dinheiro para o PCC

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Vinicius Gritzbach
1 de 1 Vinicius Gritzbach - Foto: Divulgação

O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, começou a carreira como corretor de imóveis e ou a lavar dinheiro de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) por meio de bens e bitcoins, apontam investigações da Polícia Civil.

Gritzbach trabalhou de 2014 a 2018 em uma grande construtora da zona leste de São Paulo, a Porte Engenharia, famosa por estar por trás da construção do maior prédio da cidade, o Platina, com 172 metros de altura.

A construtora afirmou ao Metrópoles, porém, que Gritzbach nunca teve cargo de diretor ou poder decisório na empresa. Também afirmou que suspendeu qualquer relacionamento com ele após sua saída.

Vinicius enveredou para os negócios próprios, abrindo uma série de empreendimentos ligados ao ramo imobiliário. A reportagem localizou quatro empresas em nome dele, entre ativas e já fechadas.

A maior das empresas foi a SP Investimentos e Empreendimentos, hoje já extinta, que chegou a ter um capital social de R$ 4 milhões. A empresa tinha como finalidade o aluguel e a venda e venda de imóveis.

De acordo fontes policiais, ele ou a lavar o dinheiro ilegal de integrante do PCC por meio da da aquisição de imóveis, investimentos em empresas e aplicações no mercado de criptomoedas. Alguns levantamentos da polícia citam um valor na casa dos R$ 200 milhões nessas movimentações.

A polícia suspeita que ele ou a usar parte do dinheiro em seu benefício.

Só o apartamento onde ele morava, no Jardim Anália Franco, na zona leste, valia mais de R$ 10 milhões. O Metrópoles também encontrou um registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que citava a compra, em 2020, de um helicóptero por uma empresa na qual Gritzbach tinha sociedade, a VMA Intermediações e Negócios.

Lavagem de dinheiro

Em sua delação premiada, ele fala sobre lavagem de dinheiro para personagens como Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Claudio Marcos de Almeida, o Django.

Investigadores atribuem a morte Cara Preta a Gritzbach, em razão de um desentendimento entre os dois por dinheiro. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o empresário teria mandado matar o traficante após ser cobrado por uma dívida em um investimento em bitcoins.

Após a morte de Cara Preta, Gritzbach disse ter sido chamado a uma casa no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, onde foi ameaçado por Django e comparsas. Um deles chegou a vestir uma luva cirúrgica e disse que esquartejaria o empresário, segundo seu relato. Depois, foi visitado em sua casa para recuperar valores em criptomoedas que seriam ligados a Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta.

Ele disse que, na ocasião, conseguiu recuperar R$ 27 milhões e que o agente de jogadores de futebol Danilo Lima de Oliveira, apelidado de Tripa e próximo de Django, teria ficado com uma chave de bitcoins no valor de US$ 100 milhões. Um dos comparsas ainda teria levado uma Ferrari dele de sua casa como parte da cobrança da dívida.

Gritzbach ainda relatou que sua imobiliária foi invadida por homens que levaram documentos, contratos, cheques e dinheiro. No depoimento, contou inclusive como se escondeu e ficou recluso por 21 dias seguidos por temer ser assassinado. Ele disse que ouvia de forma recorrente informações de que havia sido condenado à morte pelo tribunal do crime do PCC, a justiça paralela da facção.

Após esse relato, Gritzbach ou a negociar acordo de delação premiada com o MPSP, que viria a ser homologado somente dois anos depois. O acordo deu à Promotoria provas para denunciar Django e comparsas por lavagem de dinheiro com imóveis no Tatuapé, bairro que virou reduto de lideranças da facção na zona leste.

Ele entregou mensagens, certidões e trocas de e-mails sobre pagamentos milionários em dinheiro vivo e aquisições de apartamentos em nome de laranjas para a facção. As cifras am de R$ 30 milhões. Os imóveis dos traficantes estavam em nome de um tio e um primo de Gritzbach.

A execução no aeroporto

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem de Goiás junto com a namorada quando foi executado na tarde dessa sexta-feira (8/11), na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

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Corpo de rival do PCC executado no aeroporto
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Conforme apurado pelo Metrópoles, o empresário foi morto com um tiro de fuzil no rosto. Os filhos foram buscá-lo com quatro seguranças, todos PMs. O carro da filha quebrou e ficou em um posto, e o filho seguiu ao encontro do pai com os quatro seguranças.

Câmeras de segurança registraram o momento em que os atiradores descem de um carro preto e executam o empresário.

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