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Guterres pede fim de “conexões mortais” entre clima, conflitos e fome

Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, a crise alimentar e caos climático prejudicam a paz de países em conflitos humanitários

atualizado

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Em sessão especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destaca como a crise alimentar e o caos climático prejudicam a paz. Ele mencionou contextos como Síria, Gaza e Haiti, onde guerras, desastres e escassez de comida convergem. No momento, todos os 14 países sob maior risco de impactos climáticos estão ando por conflitos.

O caos climático e as crises alimentares são ameaças graves e crescentes à paz e segurança globais. A declaração do secretário-geral da ONU ocorreu durante um debate aberto do Conselho de Segurança, realizado nesta terça-feira (13/2).

António Guterres afirmou que a crise alimentar global está criando “um cenário infernal” de fome e sofrimento para muitas pessoas e a crise climática está acelerando “com uma força mortal”, ressaltando que ambos os fatos prejudicam a paz.

Motores da crise alimentar

Segundo Guterres, os conflitos podem ser facilmente desencadeados onde as tensões são elevadas, as instituições são fracas e as pessoas são marginalizadas.

O líder das Nações Unidas também destacou que, simultaneamente, o clima e os conflitos são dois dos principais motores da crise alimentar global. Em 2022, esses fatores foram as principais causas da insegurança alimentar aguda entre quase 174 milhões de pessoas.

“Onde as guerras acontecem, a fome reina”, alertou o secretário-geral. Guterres disse que tal situação acontece “seja devido ao deslocamento de pessoas, à destruição da agricultura, aos danos às infraestruturas ou às políticas deliberadas de negação”.

Ele ainda reforçou que o caos climático piora ainda mais esse cenário, pois as inundações e as secas destroem as colheitas, as mudanças nos oceanos perturbam a pesca, a subida dos mares degrada a terra e a água doce e as mudanças nos padrões climáticos geram pragas.

Países em conflito e sob impacto climático

O chefe da ONU citou diversos exemplos, como a Síria, onde quase 13 milhões estão em situação de fome depois de uma década de guerra e de um terrível terremoto em 2023. Por outro lado, o conflito e a instabilidade política estão longe de acabar com a fome em Mianmar.

Em Gaza, Guterres enfatizou que “ninguém tem o que comer”, ressaltando que das 700 mil pessoas mais famintas do mundo, quatro em cada cinco habitam naquela pequena faixa de terra. Ele também citou o Haiti, onde os “furacões combinam-se com a violência e a ilegalidade” para criar uma crise humanitária que afeta milhões.

O secretário-geral afirmou que cada um dos 14 países que correm maior risco devido às mudanças climáticas está ando por conflitos. Treze deles enfrentam uma crise humanitária este ano.

“Conexões mortais”

Ele lembrou que, a nível mundial, há o risco de um ressurgimento da inflação alimentar, à medida que as secas prejudicam o Canal do Panamá e a violência atinge o Mar Vermelho, com os ataques dos houthis e resposta do Ocidente, desorganizando as cadeias de abastecimento.

Durante a reunião desta terça, Guterres pediu ação aos membros do Conselho de Segurança para evitar ameaças crescentes e quebrar as conexões mortais entre conflito, clima e insegurança alimentar. Ele propôs que todas as partes respeitem o direito humanitário internacional.

Para embasar suas propostas, o chefe da ONU citou a Resolução 2417 do Conselho de Segurança, que reúne as regras para a proteção de civis em conflitos armados. Nesses casos, os bens essenciais à sobrevivência dos civis devem ser protegidos, bem como os profissionais humanitários devem ter o desimpedido aos civis necessitados. Caso seja violada a resolução, a fome de civis pode constituir um crime de guerra.

Ele afirmou que o Conselho tem um papel fundamental de exigir o cumprimento do texto e responsabilizar aqueles que violam a resolução.

Financiamento e desenvolvimento

Guterres defendeu ainda o financiamento integral das operações humanitárias, para evitar que desastres e conflitos reforcem a fome, ressaltando que no ano ado, as operações humanitárias foram financiadas em menos de 40%.

Por fim, o chefe das Nações Unidas disse que é preciso criar as condições para resolver conflitos e preservar a paz dentro dos países e entre países. Para isso, ainda segundo ele, é preciso enfrentar a exclusão, as desigualdades e a pobreza, uma vez que elas aumentam o risco de conflito.

Segundo Guterres, a resposta é acelerar o progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo o objetivo de fome zero.

Ele afirmou que é preciso fortalecer e renovar os quadros globais de paz e segurança e convocou os membros do Conselho a aproveitar ao máximo a Cúpula do Futuro ainda este ano, onde os Estados-membros irão considerar a proposta da Nova Agenda para a Paz.

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