Saiba por que chefão do Comboio do Cão teve de ir a hospital do DF
Chefão de facção criminosa chamou a atenção em hospital do DF pelo tamanho de sua escolta policial. Saiba o que ele tem
atualizado
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Conhecido como “FB”, Fabiano Sabino Pereira é considerado um dos chefões da facção criminosa Comboio do Cão (CDC). Neste sábado, por volta das 7h da manhã, ele voltou ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), como já havia feito no início desta semana, sob forte escolta policial e a coluna descobriu com exclusividade o que ele foi tratar.
De acordo com o prontuário de FB, o chefão do Comboio do Cão está com uma intensa dor no joelho, provavelmente causada por uma lesão anterior. A equipe que o atendeu escreveu que ele se queixava de uma dor intensa e de inchaço no joelho. Ele foi consultado rapidamente e deve fazer novos exames.
Os exames de FB ainda não ficaram prontos, mas os médicos acreditam que se trate de uma lesão no menisco. Segundo o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), este tipo de lesão costuma ter como sintomas os estalos ao se movimentar e os inchaços doloridos.
“Compressas de gelo costumam bastar para aliviar os sintomas de inchaço, mas a lesão no menisco é um quadro grave e crônico. Geralmente, essas lesões surgem após traumas, como torções e movimentos bruscos”, afirma o especialista.
O menisco é uma cartilagem que serve como amortecedor no joelho. As lesões costumam ocorrer ou por traumas ou pelo desgaste da idade, o que as torna mais comuns em idosos.
Quem é o chefão do Comboio do Cão?
FB é um dos grandes nomes do Comboio do Cão, considerado o braço direito do líder da organização. Ele está na prisão desde 2017, mas, foi condenado apenas em 2021, a 9 anos, 9 meses e 22 dias de reclusão por integrar organização criminosa, com agravo da pena por comandar uma facção.
Além disso, Fabiano é investigado por ao menos três homicídios qualificados e uma tentativa de assassinato, cometidos entre 2013 e 2015, segundo denúncia do Ministério Público.
A organização criminosa comandada por ele atua em toda a capital federal, por meio da prática de crimes como tráfico de drogas e armas, homicídios e lavagem de dinheiro.
