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DJs do DF extorquiam ricaços que queriam deixar “pirâmide da perdição”

Em apenas um dos eventos, o grupo, também formado por uma representante farmacêutica, chegou a faturar R$ 400 mil com o esquema criminoso

Arte/Metrópoles
Pirâmide da perdição
1 de 1 Pirâmide da perdição - Foto: Arte/Metrópoles

atualizado

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Carlos Carone, Mirelle Pinheiro

26/03/2024 5:00

Peças-chaves nas engrenagens que movimentam a “pirâmide da perdição”, dois DJs e um médico psicanalista agem como o braço extorsivo do esquema criminoso, que também conta com uma representante farmacêutica. Milionários, os convidados são atraídos para festas restritas embaladas por sexo e drogas, em mansões no Lago Sul e em praias paradisíacas no litoral catarinense. Sob efeito de medicamentos controlados misturados com álcool e cocaína, os ricaços são filmados e fotografados.

Empresários, advogados e herdeiros que circulam pela alta sociedade da capital da República e de estados como São Paulo e Santa Catarina am a ser achacados sob a ameaça de terem fotos e vídeos vazados. Em apenas um dos eventos, o grupo chegou a faturar R$ 400 mil. A coluna revelou, nesta segunda-feira (25/3), como funciona o negócio criminoso.

Drogas, como Fentanil, Oxycontin, Cetamina e Lisdexanfetamina, são derramadas nos eventos, sempre acompanhadas de bebidas caras e cocaína com alto teor de pureza. Os medicamentos são adquiridos por meio da falsificação de receitas e carimbos adulterados feitos por uma mulher que dirige uma clínica na Asa Norte. Enquanto as edições das festas se desdobravam, o vício dos convidados aumentava.

Chantagem 

Um dos DJs, que também toca instrumentos musicais, costumava informar que as bebidas servidas nos eventos s também estariam “batizadas”. Após os convidados perderem a linha e mergulharem nas orgias regadas a medicamentos controlados, o grupo da extorsão entrava em ação. No começo, os frequentadores são abordados com pedidos de pagamento para que “as festas e os shows dos DJs sejam mantidos”.

Com a negativa de alguns, os vídeos e as fotos são apresentados juntamente com as ameaças de divulgação. Não existe transferência bancária ou pagamento via Pix. Os valores são entregues em espécie pelas vítimas. Tudo para não deixar rastros. As quantias começam com R$ 10 mil, mas logo avançam para R$ 20 mil, R$ 30 mil e R$ 50 mil.

Para disfarçar ainda mais as extorsões e se resguardarem, os DJs usam um emissário para pegar o dinheiro, e os valores seriam, posteriormente, depositados em contas bancárias sem vinculação com os criminosos. Todos que desejam deixar a pirâmide são ameaçados com o vazamento das imagens.

Psiquiatra

A coluna apurou que um psiquiatra que atende no Plano Piloto também integra o esquema de extorsões envolvendo as festas. O profissional trocaria a emissão de receitas controladas por sexo, com convidadas mulheres. Quando se tratava de homens, ele exigia pagamento em dinheiro.

Em uma investigação conduzida pela coluna, foram levantados nomes e funções dos líderes do esquema e quem são os médicos e artistas que integram a rede criminosa. Endereços, locais das festas, imagens das falsificações dos receituários e carimbos médicos adulterados também foram materializados. No entanto, como não há apuração formal no âmbito da Polícia Civil, todas as identidades serão mantidas em sigilo, por enquanto.

Para se ter uma ideia, a ampola de Fentanil é vendida a R$ 600 e tem alto poder viciante. O usuário perde completamente a noção de tempo e espaço quando usa a droga misturada com álcool ou outras drogas. Outro opioide, Oxycontin não sai por menos de R$ 400. O analgésico atua com ação semelhante à da morfina. Ao atingir a corrente sanguínea, o medicamento bloqueia as mensagens de dor que são enviadas ao cérebro. Usuários ficam em transe quando consomem a droga com álcool.

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